Um Pedaço da Nossa Terra
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Com a sua capelinha consagrada a Santo António, uma escola primária, um cemitério local e uma laboriosa população rural entregue ao arranjo dos canchos, várzeas e bouças tão características daquela sedutora povoação alcandorada no topo daquela também encantadora colina que mais parece um patamar de acesso ao conhecido alto da Toutuça, a aldeia de Vila Chã é, podemos dizer, a rainha duma pequena mas muito curiosa mesopotâmia que as águas do da Cabril e do Cabrão artisticamente moldou em território das antigas Ferrarias de Entre Tâmega e Douro.
Sendo uma das sete povoações que formam a freguesia de São Pedro de Vilar de Ferreiros, a aldeia de Vila Chã é também parte da vizinha freguesia do Bilhó. Facto que tem levado alguns tratadistas menos informados a integrá-la erradamente por inteiro nos limites desta última autarquia quando na verdade Vila Chã já no séc. XIII fazia parte do território da actual freguesia de Vilar de Ferreiros com a designação de Villar Plano.
Na conta dos menos esclarecidos é com certa pena que incluímos aqui os responsáveis da "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira" pelo capitulo correspondente a Vila Chã; pois que no referente à nossa, a localiza apenas no Bilhó. E muito embora essa falta de rigor histórico não nos prejudique frontalmente o direito à posse de um pedaço da nossa terra, entendemos ser conveniente trazer ao conhecimmento dos nossos autarcas toda a prosa que nos motivou o presente comentário, ora vejam: " Vila Chã - lugar da freguesia do Bilhó, concelho de Mondim de Basto.
Trata-se de povoação muito anterior, pelo menos em origem, ao séc. XII, não só pela arqueologia das imediações ( edificios de tipo dolménico e castros, um talvez ao nascente no alto da Tontuça, isto é, antigamente Toutuça, derivado de "Touta" < lat. capita, pelo sufixo - uça) mas ainda pela toponímia, pois que o elemento vila revela "villa" agrária, quie existiu num plaino abaixo do cume da Tontuça e sobre a margem esquerda do rio antigamente chamado Ovelhó (de Oveliola), origem de Bilhó, designação da freguesia a que pertence o lugar".
O rio em questão é como se sabe o rio Cabril, afluente do Tâmega, e que no lugar das Mestas recebe as águas do ribeiro Cabrão após este contornar Vila Ch«a pela margem direita e atravessar a nossa aldeia de Covas, vizinha das famosas "Fisgas de Ermelo"
Costa Pereira
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Reflexão
O Amor e o Ódio
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Por: António Meixedo
O Amor é a palavra abstrata mais significativa de qualquer gramática.
O ódio é semelhante a dois condutores de cargas diferentes que ao tocarem-se se repelem dando origem a desastrosas consequências.
O Amor gera a paz e a concórdia entre os homens, filhos de Deus.
O ódio é uma força que repele.
O Amor é uma força que atrai .
xxx
Tomando a correcta análise feita do Amor pelo nosso amigo Meixedo, vamos procurar tratar o amor com mais amor.
continua
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