bicicleta ou de uma Grande Peregrinação do 1º Domingo de Setembro, que ainda este ano levou lá cima milhares de fieis atraídos pela fé e presença de D. Eurico Dias Nogueira, o qual fez abanar dali, com sua homília, os "novos patrões" que de Lisboa dirigem os destinos de todos nós, ao afirmar: " Os portugueses têm o direito de exigir que sejam os melhores a governar e os governantes saibam pôr os interesses da Nação acima dos caprichos pessoais, jogos partidários e ambições de indivíduos e grupos".
Não devem ter agradado muito a certas "competências palacianas" aquelas palavras nuas e cruas, mas por enquanto a Lei contra organizações fascistas, teatralmente engendrada , não tem força física, nem moral para cortar a voz aos Ministros da Igreja.
Ainda bem.
(Continua no próximo numero)
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(1) - Pese o facto de entretanto haver a registar alguma colaboração por parte das entidades referidas em trabalhos de beneficiação do alto do Monte Farinha, continua por atender o desgastado pedido de uma ligação de Vilar à estrada da Senhora da Graça pelo troço intransitável de Campelos.
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As Voltinhas do Marão
Com a IP4 que vai passar a servir de eixo rodoviário entre Matosinhos e Quintanilha, a louça de Bizalhães é a primeira vítima do progresso desordenado no interior das nossas transmontanas terras.
Toda a gente quer fábricas que dão emprego e horário de trabalho a minutos contados; outros a via rápida para mais fácil chegar ao local desejado. É a vontade de crescer, quando se é pequeno! Depois a poluição ou a falência da da empresa que tratem os governantes do assunto. Mais tarde vêm as saudades, mas nessa altura restamos apenas recordar o passado com imagens etnográficas como as que Alfredo Mendes avivou em Diário de Noticias, de 2 de Fevereiro do ano em curso: " O carro de bois de eixo movel, o arado romano, as cegonhas céltas , o genuino cozido à portuguesa, o rodízio, a lareira, o madura mugido das pipas, os bácaros no cortelho, os escanos, uma tecla de toucinho ou bolinhos de amor com três séculos que o saudoso senhor agostinho punha no prato, em Casais novos, onde António Nobre pernoitava nas suas viagens ao Douro" deixarão de fazer parte da cultura popular.
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A CORUJA e a IGNORÂNCIA
A coruja que na antiga Grécia simbolizava a famosa "Atena", deusa da sabedoria, é dos animais mais úteis ao homem. Num ano caça mais ratos que uma duzia de gatos. Nenhum gato consegue superá-la por melhor caçador que seja. Até as ratazanas, capazes de enfrentar um gato, são presa fácil para a coruja que as caça sem qualquer receio. - Porquê então ser um passaro agoirente? - Apenas por ignorância humana.
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continua
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