O Nosso Património Na Imprensa e na Rádio.
Publicado em TERRAS de BASTO , em 16 de Maio de 1987, a noticia que vamos transcrever foi transmitida aos micrófones da Rádio Renascença durante o programa "Homens da Terra" , de 26 de Maio pp, facto que muito nos honra e por isso com os nossos agradecimentos aqui fica reproduzida: "Engenhos do Linho
A casa do ti Vitorino da Cal tinha ao fundo das escaleiras um curioso "maçadeiro", onde nos tempos em que o linho era uma das culturas fortes da nossa terra, acorriam nas tardes de Verão inúmeras artesãs da aldeia para ver ou triturar o seu futuro bragal.
Eram estes "maçadeiros" os mais remotos exemplares de maçar ou pisar o linho antes da invenção dos também já desaparecidos "engenhos do linho" de que o rio Tâmega dava uma mostra típica e característica alguns anos atrás.
O último e único engenho destes que vimos trabalhar na margem direita do rio Sagrado, sob a estação da CP de Mondim, pertencia ao meu padrinho de baptismo, Sr. Esmeraldo Alves de Carvalho, de Fermil, e já lá vão quase 40 anos!
Um tanto saudosista por esses restos históricos da região de Basto, lembramo-nos convidar hoje os responsáveis pela defesa do nosso Património Cultural senão a proteger os desaparecidos "engenhos do linho" pelo menos a fazerem o arrolamento dos primitivos "maçadeiros" que como em Vilar de Ferreiros abundavam pelas aldeias do concelho de Mondim"
Costa Pereira
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O Ano Mariano e os seus efeito.....
Ainda não tinha voltado a Santiago de Compostela depois que a UNESCO, em Dezembro de 1985, conciderou parte daquela cidade galega Património Cultural da Humanidade. Lá voltamos recentemente para dar ao Santiago Apóstolo aquele tradicional abraço e formular numa das colunas do famoso templo o nosso particular "desejo" : ver no decorrer deste Ano Mariano os pastornhos de Fátima, Jacinta e Francisco, beatificados pelo autor da carta enciclica "Redemptoris Mater" , João Paulo II,
Como é de calcular, nos intervalos da nossa "Peregrinação" fomos apreciando El Camino de Santiago e maravilhando os olhos com a forma como os espanhóis tratam o seu património regional. Recordesse os espigueiros galegos cuja protecção estatal faz deles monumentos de beleza rural e artística da Galisa.
E nós por cá, o que fazemos em favor do nossa desprezado património regional? Bem... Que ao menos se procure salvar as tradicionais "alminhas e cruzeiros" das nossas aldeiias de Basto, e não caia em saco roto a noticia que O Povo de Basto, 1-6- 1987, publicou assim:
" Temos aí um novo Ano Mariano a decorrer , e se com a efeméride vai ganhar a região de Basto, a nossa freguesia como anfitriã pode e deve engalanar-se de baixo a cima...para receber as inúmeras visitas de peregrinos e romeiros de Nossa Senhora da Graça. Uma boa forma de presentear os que pela aldeia de Campos se dispõem escalar o Monte Farinha era restaurar sem demora as antigas "Alminhas da Cruz de Pau", no centro do povoado. Vamos a isso".
C.Pereira
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SÍNTESE
Ainda muito jovem partiu para Vila Real e por lá ficou e constituiu familia o nosso conceituado conterrâneo Sr. Felizardo Gonçalves da Escusa (proprietário da "Casa do Alemão"), que no próximo dia 24 de Junho completa 83 anos de existência. Parabéns.
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Sentindo as naturais dificuldades da falta de sede própria, o nosso Rancho Folcórico lá vai tentando brilhar por festas e romarias. Força.
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As obras da capela de Vilarinho continuam em bom ritmo. P'rà frente.
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. Verdadeiro modelo de São ...