ção de bom gosto artístico dado pelo responsável máximo do distrito alfacinha a quem visitou o certame;e até mesmo àqueles que nas sus terras se esquecem dos volores culurais e espírituais, a lição aproveitou alguma coisa....
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Bispo de Vila Real
O Papa João Paulo II que no próximo mês de Maio visita os portugueses, aceitou o pedido de resignação de D. António Cardoso Cunha e, nomeou para seu sucessor, na Diocese, D. Joaquim Gonçalves,que já era bispo Coadjutor. Este é o 4º bispo de Vila Real desde a criação da diocese, há 70 anos pelo Papa Pio XI.
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Monografia e Turismo...
A Região de Turismo de Leiria decidiu editar monografias de Monte Real e Ccarvide, da autoria do Pª Isidro da Piedade Alberto.
Até parece que veio copiar o exemplo dda Região de Turismo do Marão....
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Ano Inaciano
500 anos de Sto. Inácio de Laiola, 450 da Companhia de Jesus e 5 séculos de Evangelização é o que com festivas cerimónias e reuniões culturraiis o ANO INACIANO (1990-1991) tem vindo a comemorar solenemente. Grande acontecimento!
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Saber Agradecer
Nasceu em Molares- Celorico de Bastoe nunca se afastou demasiado da sua terra-berço, parecendo temer o esquecimento das origens. Assim, manteve sempre viva a chama bairrista que do berço à cova orientou a sua existênciia. É do José Lopes, o "Pascoal de
Molares", que falamos, decorridos 10 anos após a sua morte: 13 de Abril de 1981.
Dotado de qualidades humanas e virtudes que muito boa gente tem mmas negga cultivar, o Zé Lopes conquistou admiração e amizade onde quer que a sua presença física teve tempo de chegar. Fui testemunha disso quando como meu professor o reencontri em São Mamede de Coronado - Santo Tirso, a leccionar na "Escola do Outeiro" a antiga 4ª Classe. A ele devo a minha; e também este virús que afecta os doentes destas coisas d ejornalismo. Bom Mestre, bom Amigo e bom conselheiro foi para mim esse notável regionalista que com a pena honrou a região de Basto, divulgando-a em prosa e verso.
Despido de ambições terrenas, o prof. Lopes não quis criar à sua volta a balofa imagem dos "grandes" da terra; talvez por isso a sua figura continue esquecida e sua imagem abafada.
Saber agradecer é uma virtude que o povo de Vilar de Ferreiros sempre cultivou: obrigado José Lopes.
Costa Pereira>
Sois de Vilar de Ferreiros
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Por:José Augusto da
Costa Pereira
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Guarda o que não presta e acharás o que precisas", diz com razão a sabedoria popular. Tinha à mão duas crónicas que só por casualidade salvei do cesto dos papéis.Isto porque escritas em princípios de 1986, o jornal para onde as destinava, deixou de se publicar. Eram para o MONTE FARINHA, mensário mondinense, criado em Maio de 1987 e suspenso em Junho de 1989. Nele me tinha proposto fazer o levantamento toponímico, arqueológico e histórico da "Montanha Sagrada" de Basto (Monte Farinha ou Nossa Senhora da Graça), bem como das terras de Santa Senhorinha realçar as principais vertentes culturais e paisagísticas de toda a região. Não sei se fiquei a meio ou no começo, sei apenas que vi publicadas vinte e três "crónicas" minhas e nos arquivos do extinto jornal ficaram mais duas, que descreviam o trajecto do Castelo de Aguiar ao Campo do Seixo e o caminho de Caves até ao Arco de Baúlhe, chorando a morte dum jornal...
Com as duas que já não enviei para a Redacção, vou deixar os leitores de Noticias do Bombarral no Arco, ciente de que me lendo vão entender o porquê da presente crónica. Começo:
" Em círio ou clamor, vamos agora até São Jorge de Basto prestar as nossas honrarias à virtuosa filha do conde D. Avulfo, que os consagrados genealogistas e historiadores José Augusto Carneiro e Jorge Cardoso apontam ligada, por nascimento, a São Pedro de Atei. Bem mais agradável seria esperar pelo "clamor da roda" e apegados a Santa Maria Madalena fazer o nosso ladário de penitência ao longo dos carreiros de Vale de Bouro, tão conhecidos da nossa meninice. Mas não. Aqui, pertinho do Arco, e a caminho de Refojos (São Miguel) é que nos vamos deter para em comunhão com os santos ali venerados materializar a presente crónica.
São Jorge como patrono da remota paróquia de Basto já só documentos históricos referem o facto, isto porque depois da visita in loco que D. Paio Mendes (1118-1138)fizera ao túmulo da fundadora do desaparecido Mosteiro de Basto, deu-se a canonização da Bem-Aventurada; e, a terra, toma o nome de Santa Senhorinha. Os vestígios dessa assinalada grandeza histórica de que gozou o Couto que D.Sancho I " em pessoa e a pé" delimitou, deixaram de ser visíveis a céu aberto. O que que sabemos hoje da terra que foi sede do Julgado de Cabeceiras até 1620, deve-se à documentação escrita e tradição oral dos factos. Todavia é convicção nossa que também a arqueologiia tem aqui uma palavra a dizer, se considerarmos que noi local onde fica a ermida de Santa Luzia existiu outrora a imemoriável igreja de São Jorge; e o lugar denominado por campo da freira as beneditinas religiosas de Santa Senhorinha tiveram o seu Mosteiro.
Salvo a toponímia local e a actual igreja matriz de raiz a gosto seiscentista, nada resta que se veja dos tempos aureos de São Jorge ou Santa Senhorinha de Basto, salvo indícios dos seus restos mortais. É pena, porque doa a quem doer, o coraçãde Basto está ali, ali a uma légua de Refojos, e não de Cabeceiras cujo patrono é São Nicolau, tão amigo de presentear que nos legou sem mancha o paganizado Penedo da Palha. Com muito respeito pela actual vila de Cabeceiras ela não existiria hoje se entretanto o espírito beneditino lhe tivesse negado o grandioso e belo mosteiro de São Miguel de Refojos que no dizer de Boaventura Marciel Aranha , em " Cuidados da Morte e Descuidos da Vida", se deve a São Frutuoso, bispo de Braga e Dume (656-665), e cujas relíquias se encontram em São Tiago de Compostela e o túmulo vazio na igreja de São Frutuoso ou Mosteiro de de São Salvador de Montelhos(Braga). Tãopouco a descoberta da estátua de um guerreiro luso-galaico para alegoricamente representar a região do medio-Tâmega daria origem a um concelho tão nobre como Cabeceiras de Basto.
Por entre ramadas um colorido papa-figos busca alimentos nas raras figueiras dos casais do Paço, Vila Garcia, Mozes, Carrazedo e Pereiras; e nós com a ladainha terminada, junto aos túmulos de Santa Senhorinha, Santa Godinha e São Gervásio, a bem dizer o corvo que desviou de São Bento o pão envenenado por Florencio.
"Monte Farinha - tão alto,
Dos altos mais altaneiros;
Dizem que tu e a Virgem
Sois de Vilar de Ferreiros!".
Do poeta, António Senra.
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In Noticias do Bombarral
de 1-3-1991
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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
PÁSCOA FELIZ
Encheis de roras os sítios ermos,
Pastora branca,dos tempos novos,
Mãe dos aflitos, Mãe dos enfermos,
Dai paz aos homens,dai paz aos povos!
Na prece ardente, de mãos erguidas,
Na penitencia, pureza em chama,
É que se exaltam as nossas vidas
E mais sentimos que deus nos ama.
Velas acesas à Estrela de Alva,
Juntas as vozes em ladainha,
Agradecemos a quem nos salva:
Salve, Rainha!, Salve , Rainha!
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ETNOGRAFIA
Promovido pelo Governo Civil de Lisboa e a Colaboração do INTEL, decorreu de 1 a 31 de Março findo na Estufa Fria de Lisboa uma exposição etnográfica consagrada ao tema: O Trabalho e as Tradições Religiosas no Distrito de Lisboa.
Iniciativa que louvamos quer pelo seu propósito cultural quer pela li-
<EDITORIAL
O inicio da décadda de 80 serviu à freguesia de São Pedro de Vilar de Ferreiros para fazer uma avaliação do seu potencial humano em termos de mobilização associativa. Desde 31 de Novembro de 1979 a 18 de Março de 82 nada menos de cinco colectividades surgem oficializadas num espaço até aí alheio a esse tipo de empresa, sinal evidente de que existe pujança física e capacidade psíquica suficiente por parte da população local para guindar os valores histórico-culturais da terra ao mais alto da tabela de máximos....Basta que e a partir de agora se pondere bem sobre os resultados da avaliação em causa, melhorando quanto possível o comportamento de unidade...
Ao Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho se deve a honra de ter iniciado a campanha de dinamização cultural que culminou com a fundação do Vilarinho Futebol Clube em terras das antigas FERRARIAS de entre Tâmega e Douro. Razão que nos força a sentir respponsabilidade na condução de um movimento bairrista por nós ajudado a ganhar expressão representativa. Qualquer dúvida neste sentido poderá ser desfeita se for pesado o alcance intencional dos sócios fundadores do GFRV ao guisar um estatuto capaz de acolher numa só associação todas as variantes culturais e recreativas que do Folclore ao Desporto agradam ao nosso povo. E aqui talvez mereça a pena reflectir um pouco sobre o desenrolar dos acontecimentos relatados que em muitos casos confirmam a velha tese: " Dividam-se para que eu reine". Fica o aviso!
Monsenhor Josemaria Escrivà de Balaguer y Albas, servo de Deus que a 2 de Outubro de 1928 fundou o OPUS DEI, ensina no seu famoso livro de pensamentos intitulado CAMINHO: " Começar é de todos; perseverar , de santos. Que a tua perseverança não seja consequência cega do primeiro impulso, fruto da inércia; que seja uma perseverança reflectida". Este pensamento pode servir de meta ao que de futuro se venha a construir com base na unidade associativa, numa freguesia farta de individualistas e desencorajados.
Vamos a exigir a sede própria que falta ao GFRV e aos seus parceiros culturais para se poder cumprir os objectivos propostos.
CP
. Folh-33d
. Folha-33
. Folha-32
. Verdadeiro modelo de São ...