Segunda-feira, 27 de Julho de 2009

Folha 26

 < EDITORIAL

          Embora não se trate de nunhuma data centenária, são dez "outonos" de oficialização e quase trinta de existência que o nosso grupo vai celebrar este ano ao serviço da cultura popular da nossa freguesia, em particular, e dum modo geral da de  todo o concelho de Mondim de Basto. Não sabemos até que ponto estão os responsáveis por esta desacarnhada associação dispostos a festejar a efeméride, mas que seria de bom tino honrar o acontecimento com tambores e cavaquinhos ...podem acreditar que sim. Bem atentos ao facto do 31 de Outubro recair este ano à terça-feira tinha de ser azar demasiado não se tentar ao menos nessa altura invocar na capela de Santo António, a memória dos saudosos amigos José Afonso  dos Reis Queirós, José Lopes e António Senra. 

        Confiamos piamente no brio latente da nossa juventude e na perseverânça dos nossos anciãos.  Ficou lembrado a cima algo que respeita aos mais directos responsáveis pelo GFRV, todavia também às entidades administrativas e politicas da freguesia e concelho cabem a sua  cota partede trabalho nesta obra que se deseja grandiosa e duradoura em prol do folclore da região do médio-Tâmega. Que para  isso não falte o necessário apoio económico nesta 3ª fase das obras do salão de festas e que aquele punhado de entusiastas que no passado dia 5 de Março andaram a tirar medidas e a fazer cálculos estimativos para apresentar a quem tem obrigação de ajudar, não percam  a coragem.

          Apostar na formação e defesa dos costumes é fazer guerra à corrupção.

Costa Pereira

BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB 

Grandrachã 

          Ocupando uma pequena plenicie erguida ao cimo  do Outeiro ou alto do Peixoto, o topónimo Grandachã assenhorou-se da recatada parcela de terreno agrícola que as àguas do Carregal tornam férteil e verdejante.  

          Para localizar o pintoresco lugar temos duas alternativas à escolha e que vamos mencionar. O caminho da eira dos Leites que passa pelas Casas Novas ou casa do Alfredo "Marinheiro" é o mais fácil e concorrido. Mas quem

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Quarta-feira, 22 de Julho de 2009

Folha25-d

trar hoje reminiscências dos tempos remotos da localidade em topónimos como Bairro Além, Borba, Cancela, Casas Novas,  Cima de Vila, Escorido, Lavadouro, Quinchoso, Souto e Valdieira, lugares em que a povoação se subdivide. Deixando ver nas antigas casas do Souto (1752) e do Bairro d'Àlém, a do Prazelas (1845) e a da Feliciana Benedito (1849), um testemunho de bom gosto e prosperidade. 

          Que com todo o seu património histórico-cultural Vilar de Ferreiros sem deixar fugir o leme do progresso não tarde a fazer figurar o seu brasão paroquial que figura no cruzeiro, também na frontaria da Junta de Freguesia e a curto prazo a povoação de "Villar" volte a reaver a dignidade de Vila das Ferrarias ou de Vilar de Ferreiros.

Costa Pereira  

HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

A IMPRENSA FALANDO DA

NOSSA TERRA

          Está de parabéns a freguesia de São Pedro de Vilar de Ferreiros, ou melhor dizendo a Irmandade de Nossa Senhora da Graça porque decorridos 20 anos surgiu a reidição da monografia histórico-juridica "A Ermida do Monte Farinha" há muito tempo desejada.

Com este notável acontecimento a região de Basto, o concelho de Mondim e a nossa freguesia em particular contrairam mais para com o Dr. Primo Casal Pelayo mais uma dívida de gratidão impossivel de amortizar. Bem haja, senhor Dr. Primo Pelayo.

          Não vamos comentar o referido trabalho porque é areia de mais para a nossa caminheta. Apenas dizer que se trata de um estude de mestre para mestres apreciar e saborear. De qualquer forma recordo que na presente edição foram corrigidas algumas dificiências de interpretação de documentos que escaparam na 1ª edição e agora postos os pontos nos "ii" .   

          Como todos irão ver o trabalho é primoroso e o seu conteúdo, em termos histórico-juridicos impecável.

In O POVO DE BASTO, de 1-9-88.

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          Não vamos pedir o impossivel. Mas sendo uma realidade a abertura do novo hospital de Mondim e um facto a distância que o afasta do centro da vila, rondam quase 2km.,  merece tudo isso ponderação. É isso mesmo...

          Sabemos que não está a Auto-Mondinense obridada a conduzir doentes, pois não é essa a função de transportadora, mas com um bocadinho de boa vontade até se pode dar um geito.  Assim: em vez das "carreiras"  irem directas ao cimo ou centro da vila despejjar e receber os passageiros não seria possível doravante fazer uma paragem no Barrio ou mesmo passar pela porta do hospital? Pensamos que sim e confiamos na tradição de bem servir por parte dos responsáveis da conceituada transportadora que serve também Vilar de Ferreiros.

In O POVO DE BASTO, de 30/9/88

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          Com novo aspecto gráfico e o mesmo arreganho de sempre entrou no nono ano de públicação o simpático Boletim Informativo do Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho, Vilar de Ferreiros. Com Direcção amiga do M.M. Borges Lopes e a louvável e esforçada Redacção do nosso querido colaborador, José Augusto da Costa Pereira, é de há muito, e por mérito, leitura indisppensável de quem ama este torrão. Formativo, informativo e bairrista exemplar honra a gente com frescura e rica etnografia. Longa vida, felicidades, um abraço e o "Monte Farinha" ao dispor!

   In Monte Farinha, de Junho-88.

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          Para todos  estes jornais amigos, para todos os leitores deste Boletim Informmativo e para os nossos conterrâneos UM FELIZ NATAL e ANO BOM de 89.>

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Quarta-feira, 15 de Julho de 2009

Folh 25-c

são muitos e de diferentes datas os testemunhos confirmativos dessa multi-secular "villa de ferreyros", merecendo especial destaque entre outros documentos régios as Inquirições do Conde de Bolonha ou as anteriores de D. Afonso II. Isto muito antes de se chegar ao reinado de D. Manuel I, que não obstante incluir Vilar de Ferreiros no município de Mondim, não deixou de entretanto salvaguardar as regalias provenientes da antiga carta que lhe conferia a isenção de pagamento pelos montados e maninhos (baldios). Daqui a nossa concordância plena com o autor do artigo recentemente publicado em Monte Farinha (Agosto/Setembro-88) quando na 1ª pág. sob o titulo Mondim de Basto reportando-se a séc. XVIII, afirma " Quanto a pastores e moleiros nem um !" foi descortinado no concelho. Quer isto dizer que nessa data ainda Vilar de Ferreiros para além de sede da freguesia a que deu o nome era também respeitada como sede que foi do antigo município das Ferrarias, gozando de independência em relação a Mondim. Ontem, como hoje se Mondim não tinha pastores, também não tem direito a "montados e  maninhos". As Ferrarias, sim. E por certo que tiveram pastores e industria de lã em grande escala, disso são testemunho ali os termos Mestas e Pisões.  

          Mas não foi para tratar de Vilar de Ferreiros como sede de um município rudimentar que "tinha com a Coroa as obrigações dos casos-crimes (voz-e-coima), mas só em três  casos (homicídio, furto e rousso), ficando os outros ao concelho local; lutuosa do rei e de "vida"(vitualhas)  ao mordomo", foi sim para falar de São Pedro de Vilar de Ferreiros como povoação importante da região de Basto que pegamos no tema. Do interesse histórico que possa ter vão  ser os leitores a dize-lo.  Vamos ao topónimo: Vilar só muitos séculos mais tarde recebeu o determinativo "de Ferreiros" que nada tem a ver com Ferrarias ( de " ferraria", oficina siderurgica), embora aluda ao mesmo facto". Tão pouco aqui a villa tem a ver com o primitivo Vilar, este tem origem no povoamento, aquela numa distinção real ou republicana...tanto faz como fez. O certo porem é que Vilar de Ferreiros ganhou corpo e prestígio e no Séc. XIII já tinha igreja e abade para acolher e servir os fieis das Ferrarias. Da igreja de então não existe memória do local exacto, mas a tradição situa-a não muito afastada da actual igreja paroquial que tem a data de 1699. Com o adro, onde se ergue o famoso cruzeiro brasonado de Vilar, serviu a referida igreja matriz de cemitério até à 2ª década deste século, altura em que foi connstruido o campo santo do Calvário.

          Para além do valioso conjunto arquitectónico, igreja, cruzeiro e residência paroquial, Vilar de Ferreiros tem ainda na sua sedutora capela de São Sebastião, que gozou de privilégios régios, e no seu piedoso calvário a imagem viva de um passado nobre e acolhedor. Também na toponimia urbana da aldeia nós vamos encon -

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Sexta-feira, 10 de Julho de 2009

Folha25-b

vulgar dicionário ou mesmo enciclopédia que nunca vai além disto: " S.F. Caixa ou casa em que se guardam géneros alimentares ". Um  ou outro lá adianta mais a arca ou tulha como complemento; e só o Prático Ilustrado, da Lello, esclarece derivar do lat. hutica, que no fr. surgiu huche. Mais longe vai A Grande  Enciclopédia Portuguesa e Brasilleira ao dar à ucha o significado de "queimada de urge; fogueira. ( De ucha, por ústula, do lat. ustu)". - Presunção e água venta cada um toma a que quer.

           Nem arca, nem tulha se relacionam certamente com  a formação aqui do topónimo Uchas. Casas a servir de depósito de provisões tambem não constam tenham havido no local, daí o mais provável estar a origem  do termo associado às antigas queimadas de estrume, e por isso mais um sinónimo de cachada e borralheiros a pôr na lista. Isto até porque na região de Barroso a  erva que nasce destas queimadas, muito doce e apreciado pelo gado,  também ali toma o nome de uchas.

          Que o termo é muito conhecido no norte de Portugal e que até dá o nome a uma freguesia do concelho de Baecelos não temos dúvidas, embora dasnossas UCHAS em concreto saibamos apenas tratar-se de uma veiga onde se produz bom vinho e cereais.

Costa Pereira

LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL

VILAR de FERREIROS

( Antiga vila das Ferrarias)

          Povoação situada nas abas do Monte Farinha , onde um irregullar mas extenso patamar debruado sobre a vizinha Ribeira Velha facilitou o evento, Vilar de Ferreiros dista 6km. da sede do concelho, formando com Campos (parte), C ainha, Covas, Pedreira, Vila Chã(parte), Vilarinho, Fojo, Mestas e Senhora da Graça uma das maiores e mais ricas freguesias de Mondim de Basto. Destas aldeias e lugares só Villar de Ferreiros como tal não foi ainda tratado em separado, divida que vamos hoje procurar redimir e dessa feita concluir a ronda monográfica pelas oito freguesias do concelho e comarca de Mondim, incluida no nº 25 deste porta-voz do GFRV.

          Aproveitando o espaço que medeia entre a Seara e Carreira Cova e do Prazinho a Grandachã, nasceu Vilar. Primeiro com o sentido inicial de território agrário, e depois devido ao seu desenvolvimento económico e social, com o sentido actual de vila., que só no séc. XIX viria a perder. 

          Das origens do primitivo "villar" não temos informações precisas, mas tudo parece apontar remonta aos tempos da romanização desta castreja região do Médio-Tâmega. O mesmo já não acontece em relação à "vila" que foi sede de um nobre munícipio denominado por FERRARIAS e a quem  D. Sancho I concedeu os mesmos privilégios e imunidades do vizinho concelho de Ermelo. Sobre este facto histórico 

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Domingo, 5 de Julho de 2009

Folha 25

< EDITORIAL

          Com a ajuda de um carola vilariinhense, como nós interessado numa imagem cada vez mais ampliada e perfeita da nossa freguesia e do GFRV, foi "adiantada" a cobertura da nossa sede-social. Que exemplos destes se repitam e os menos atrevidos tenham a boa ideia de colaborar na conclusão da obra e retorno do favor....a quem adiantou .

          Longe de possuir as condições indispensáveis a um funcionamento normal e acolhedor, o desemparado imóvel, agora coberto, mas sem paredes, afasta dos ensaios e outras actividades relacionadas com a vida do grupo, uma juventude desmotivada e culturalmente rotineira. Que nesta santa e festiva quadra de Natal em que é costume "cantar os reis" de porta em porta, os mais novos aprendam com os mais velhos a lição e juntos reanimem o folclore e a etnografia local, honrando assim as tradições culturais,morais e cívicas de São Pedro de Vilar de Ferreiros, são   os votos da direcção e redacção deste boletim informotivo, no despertar de 1989.

Costa Pereira.

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

UCHAS

          Descendo da Cancela, pela Seara, em direcção à Cavada vamos deixar o estradão aqui, para tomar o velho atalho de Fráguas  até perto dos canchos do Carvalhal. Largado o terreno entre paredes (= terrenos baldios), por um portelo aberto da extensa área cercada de muro tosco, entramos na veiga de Uchas, topónimo a tratar hoje neste boletim. É natural que muitos não saibam localizar bem o sítio a que nos estamos a referir, mas para melhor orientação lembramos que fica junto ao local onde há uns 40 anos um galho de carvalho roubou a v ida ao ti Justo de Vilar, ou melhor dizendo, a nascente das conhecidas lombas do Barro, do Meio e do Caniço, em relação a toda a veiga.

          Sobre o topónimo e sua  etimologia   sabemos apenas o que nos diz qualquer  

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