Sábado, 28 de Junho de 2008

Folha-13c

Com Rebanhos

Também se faz história

          Para confirmar o titulo, vamos ouvir o que nos relata um conterrâneo nosso a quem pedimos, em tempos, que nos falasse da divisão administrativa Vilar/Bilhó, já que  nestas coisas o povo, por vezes, sabe mais que os académicos.

          Eis o relato:

          " Principia no Marco do Vale - de - Ar    e acaba na Cruz alta, em Bentozelos, com vários marcos pelo meio - treze ao todo - e não consta que,  em  tempo algum, o Bilhó exercesse algum direito ou posse, além desta divisão, que pode verificar quem quiser ver . 

          Guardei cabras desde os meus onze anos, no Verão. O Meu pai sempre me recomendou para que as não deixasse atravessar do ribeiro da Cucaça par lá, que era do Bilhó, que eles escorraçavam-nas à pedrada e podiam matar algumas. Um Faria, de lá, construiu uma casa em Vale de Celas para as suas cabras, e a Junta de Vilar, de então, não autorizou.

          Há mais de 50 anos o primeiro Bispo de Vila Real veio visitar as freguesias da sua nova diocese, e principiou pelo Bilhó e estes  acompanharam-no ao Ribeiro da Cucaça e ficaram do seu lado, e nós, os de Vilar,  recebemo-lo do nosso lado. Na Cucaça se fez a separação.

          Porque o não foram entregar às portas de Vilarinho, onde as galinhas apanham grilos,  e dizer-lhe que era ali ou acolá que existia a tal cruz dos Grameleiros como eles agora querem, e eu desconheço?  Se lá houvesse alguma cruz era muito mais antiga e deve andar à procura de duas no  Torno e da tal Cruz Alta que só existe o nome e o furo na rocha, onde a colocaram cercada com mais três pequeninas à volta, que se diz ser onde dividiam os três antigos concelhos ou julgados: Mondim, Ermelo e Cerva. Porque será que entre a recta da Cruz Alta e a Cucaça, ainda se encontra em dois penedos as iniciais "C.M." (que devem querer dizer Concelho de Mondim) retirados um do outro?

          Não sabiam que temos documentos antigos que dizem que Vilar partia da Cucaça pela Lomba do Seixo ao Penedo denominado Cabeça do Homem e de lá por cima da Curiscada, onde esteve a Cruz Alta, onde termina o Campo do Seixo, a sul?

          É um cotovelo que tem umas boas dezenas de hectares de bom terreno que pertence a Vilar de Ferreiros. Não estará bem uma recta desde o Farlengo à Cruz Alta, em Bentozelos(Campo do Seixo), meus amigos?

continuação

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MONDIM DE BASTO

          Mondim  de Basto  é um concelho rural composto por 8 freguesias , sendo as mais importantes Vilar de Ferreiros, Atei e Ermelo. O rio Tâmega faz ali a divisão do Minho com Trás-os-Montes.

          Em Vilar de Ferreiros fica situado  o santuário de N.S. da Graça (Monte Farinha). Deve dizer-se , ainda, que existe nesta freguesia um cruzeiro que é uma verdadeira jóia artística da património nacional. Os seus actuais limites datam já de 1258.

          Ermelo é uma freguesia que também já foi sede dum concelho. Nesta freguesia ficam situadas as famosas "Fisgas de Ermelo", desfiladeiro de rochas por onde corre o rio Ôlo, digno de ser visto. 

          Atei é outra importante freguesia , muito rica em vinho verde, também já foi concelho.  

continuação

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continua

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Terça-feira, 24 de Junho de 2008

Folha-13b

dado que cemitério por deliberação da Junta de Freguesia de São Pedro de Vilar de Ferreiros, em reunião ordinária de 29 de Março de 1969, ficou determinado que todos os cadáveres dos indivíduos falecidos no lugar da Pedreira, a partir do dia 1 de Julho do referido ano, passassem a ser enterrados no cemitério de Vilarinho. - Só que as famílias não foram nessa, são fieis à causa da unidade...

          Produtora do melhor e mais afamado vinho verde da freguesia  - não posso deixar de recordar aqui o proibido americano do Abade Miranda -, das melhores castanhas  e azeitona da região de Basto, a aldeia da Pedreira com os seus aproximados 20 fogos  dispersos por uma área que de Fontelas se distende até junto à foz da Ribeira Velha, bem merecia atenção maior por parte de quem de direito.

          Mesmo assim, com todas as lacunas e carências sociais apontadas, os habitantes da Pedreira têm pela localidade especial ternura, e bastantes são os que dali não saem e até para ali acorrem, adquirindo o seu pedaço de terra para cultivar, quando não fazer a sua própria moradia, de que é exemplo um Manuel Brizida da Mota ou um Manuel Miradouro Machado, e outros que vêm ajudando com seu amor a pitoresca zona de estanho;  a que que lavradores como o ti Delfim Prazelas, o ti António Cavarnelhe, o ti Zé Rei, o ti Ervideiro, o ti Borges Mota, a ti Alzira da Bouça, e proprietários como o Sr. Manuelzinho Moura, se sentem motivados para  conservar a terra povoada. 

          Com óptimas condições para merecer a predilecção dos primitivos homens dos ccastros é de aceitar que a origem do topónimo ande lidada a um facto arqueológico e nada tenha a ver com pedreira no sentido de extracção de pedra. Depois, que deve ser terra muito antiga confirma-o a existência de minério dentro da sua área ( Pedras Quebradas e Mestas) e se se tiver também em conta que actual freguesia de São Pedro de Vilar de Ferreiros corresponde às antigas Ferrarias de Entre Tâmega e Douro.  Quer-se dizer: onde há minério há minase onde estas aparecem registadas lá temos nós por certo a mão ou dedo civilizador da romanização, pelo  menos...

          E com estes apontamentos monográficos aqui fica uma singela homenagem à terra aonde pela primeira vez vi os efeitos da técnica avançada substituir a picareta ou enxada dos meus conterrâneos, e em vez destas, ali junto das minas, potentes motores, separadoras e lavandarias   de minério.

Que vida e movimento tinha a pacata Pedreia naquela década de 40!

Costa Pereira

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REFLEXÃO

          Mons. Escrivá nasceu em 1902 e faleceu em 1975, tendo fundado o OPUS DEI em 2 de Outubro de 1928.

          Dos muitos escritos publicados recordamos aqui o CAMINHO, donde retiramos este pensamento: " Não percas as tuas energias  eo teu tempo, que são de Deuus, atirando pedras aos cães que te ladrem no caminho. Despreza-os."

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Disfarce

          - De que raça é esse cão?

          - É cão-polícia

          - Cão-polícia? Não parece.

          - Claro! É da Polícia   Secreta!

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Continua

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Sexta-feira, 20 de Junho de 2008

Folha - 13

 

<EDITORIAL

          Entramos triunfalmente no 6º ano de êxistência oficial, deixando para trás, ou melhor dito, fazendo-nos companhia, a criação desta Folha, várias  actividades culturais e como padrão de todo o nosso trabalho desenvolvido neste espaço de tempo, a formação do apreciado ranho infantil de Vilarinho, com diversas e admiradas actuações durante o ano em curso.Eis aqui o nosso GFRV!

          Apostado no futuro e no crescimenmto dos valores humanos e cívicos da nossa gente, mormente da juventude desta santa terra, apenas este desabafo: O que nos interessa são obras, porque de promessas está o mundo cheio...

Costa Pereira

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PEDREIRA

          Sobranceira à margem sul da Ribeira Velha, e separada da sede de freguesia (Vilar) apenas pelo declivoso sulco cavado pelas águas da referida ribeira, a aldeia da Pedreira, vista de Vilar, assemelha-se a um acampamento militar cujos soldados antes de abandonar deixaram intactos os rudes alujamentos.

          Embora separada da povoação de Vilar de Ferreiros por uma distância pouco superior a um tiro de caçadeira, são bem precisos uns 30 ou 40 minutos ppara vencer o percurso que separa as duas localidades, dado as acidentadas caractrísticas do terreno e a falta de vias de acesso adequadas.

          Mal servida pelo estradão que de Vilar parte para as bandas do monte de Chão das Cabras ou Torrão, o remoto povoado da Pedreira, nãoconseguiu, ainda, ver-se livre da utilização do tradicional e acidentado carreiro do Caldeirão (Aveleda) ou do que passando pela Tareiia, Ribeira João Vaz e Prazinho (Costarela) ligam a terra com Vilar de Ferreiros. Daí  o facto dos habitantes do referido lugar se não sentirem motivados para aumentar e desenvolver o primitivo núclleo de povoamento, desviando-se a pouco e pouco em direcção à Bouça do Pisca ou Pedras Quebradas, talvez atraídos pelo romano caminho das Mestas e mais próximo de Vilar.

          Já electrificada, dispondo do telefone público 38580 (rede de Penafiel) e favorecida com fontenários e bebedouros para o gado, a Povoação da Pedreira sente com razão a falta de uma escola para os seus filhos, uma caixa de correio, uma casa comercial e de uma capela que nunca teve;  

 Continua

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Segunda-feira, 16 de Junho de 2008

Folha-12d

          No palco o interessante monólogo "Guerra-1908", autor: Joaquim Manuel da Silva Oliveira. E em quatro actos a hilariante comédia de autêntica gargalhada " Os Dois Corcundas". Contradança  (acordeonista Luís António Morais Ferreira).

          Ponto e ensaio a cargo do Sr. Fernando Martins Ferreira.

          Não deixe de assistir para rir e distrair!

         Apresentamos os nossos parabéns aos organizadores de tão agradáveis passatempos e dos quais tanto necessitamos para distracção do espírito, tão saturado pelas quotidianas lides para angariar  o pão de cada dia, e pela hora conturbada que o mundo atravessa, e desde já os incitamos a prosseguir com  distracções do mesmo género. 

          Parabéns, pois."

In Noticias de Basto, de 16 de Fevereiro de 1963.

oooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

AFONSO COSTA

          A simplicidade do Homem e do Democrata que é Afonso Costa, dispensavam-me de fazer a divulgação dos versos que se seguem e que me enviou por ocasião do aparecimento do meu opúsculo "A Região de Basto e as Ferrarias entre Tâmega e Douro". Só que a minha consciência não ficava tranquila se os não divulgasse como homenagem ao meu inesquecível Amigo e à terra onde nasci, depois de recusar os imerecidos elogios que me tocam.

          Por isso aqui os deixo a perpetuar a memória de um amigo nascido em Freixieiro (Celorico de  Basto) há uns dois carros de anos e radicado há dezenas na cidade de Braga, na situação de reformado do Exército. Que Deus lhe pague!. Ei-los:

           " Na alma e no coração

            De José A. Costa Pereira

            Está a Região de Basto

            Muito qu'rida e altaneira!

 Mas é Vilar de Ferreiros

(Na região enquadrada)

A terrinha onde nasceu

E por ele mais amada.

 

          Dos dias de sua infância ,

          Da mãe extremosa, tão querida!...

          Ficou-lhe no peito a saudade,

          SAUDADE por toda a vida.

 

Este sentimento nobre

          Engrandece quem o sente:

                  Diz-nos que também há nobres

             Entre a humilde e boa gente.

 

          A ti Vilar de Ferreiros,

          E aos bons filhos que tens,

          Vos dou, com muito prazer,

          Meus sinceros parabéns!

A. Costa  "

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NOTICIÁRIO

          No passado dia 17 de Junho estreou-se na Escola Agricola de Molares o nosso rancho infantil, que foi muito aplaudido e segundo os entendidos tem futuro.

xx

          Também o rancho adulto actuou com a banda de Zés P'reiras na festa de confraternização dos professores e alunos do concelho.

xx

          Para além das festas em que já participamos no ano corrente, temos ainda vários convites a satisfazer quer na região quer noutros pontos do País.

xx

          O Povo de Basto, de 1 de Junho do ano corrente dignou-se referenciar o trabalho que sobre Campos foi publicado no Nº 11 desta Folha Informativa do GFRV. Berm haja. >

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Quinta-feira, 12 de Junho de 2008

Folha-12c

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CAMPISMO

          É este o titulo da revista da Federação Portuguesa de Campismo, com sede em Lisboa e que serve de elo de ligação entre tão prestigiosa Organização e os seus milhares de associados espalhados por todo o País e que no seu Nº 9-6ª Série de Janeiro/Março de 84, referindo-se ao opúsculo " A Região de  Basto e as Ferrarias entre Tâmega e Douro" afirmava também:

          - " É este o titulo de um pequeno opúsculo de 24 páginas da autoria de José Augusto da Costa Pereira, um estudioso da história local. Trata-se de um curioso trabalho escrito em 1980 para a revista TELLUS, de Vila Real, que a publicou em Março de 1983, e aproveitado pelo autor  numa conferência que proferiu em Vilarinho - Vilar de Ferreiros, em 10 de Agosto de 1980.

          O autor dividiu o seu trabalho em duas partes - uma dedicada à região de Basto, sua situação geográfica e aspecto histórico - paisagístico; outra às Ferrarias entre Tâmega e Douro, sua localização, história e folclore, usos e costumes - que merece uma  leitura atenta por parte de todos os campistas que desde Julho de 1982 dispõem de um excelente parque na região descrita por Costa Pereira com o enlevo proprio de quem sente, amorosamente , todos os encantos do maravilhoso Norte de Portugal.

          Esta pequuena obra (pequuena no formato mas grande na sua intencionalidade) é um autêntico cartão de visita ofertado a todos os CAMPISTAS quue se disponham a acampar no famoso Parque de Mondim de Basto, à beira do Cabril, afluente do Tâmmega, sob a administração da Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo".

          Ao Director desta conceituuada Revista de Informação e Cultura, bem como ao responsável pela recepção criticca ao meu trabalho, um  muito obrigado do

Redactor desta Folha do GFRV.

oooooooooooooooooooooooooooooooooo

RECORTES

          Aproposito duma noticia que publiquei recentemente em O Povo de Basto, de 20 de Junho ( de 84!), ocorreu-me transcrever uma que sobre o mesmo teor  e sob o pseudónimo de Teu-Milo escrevi na década de 60:

          "Carnaval

          Teatro em beneficio das 

          Obras da   Igreja Paroquial.

          Como esta quadra é dada à "paródia" vai um "grupo cénico" dseta vterra, dirigido pelo Sr. Fernnando Martins Ferreira, levar ao palco a comédia em quatro actos: Os Dois Corcundas.

          Que todos saibam corresponder ao esforço disppendido por estes artistas-amadores, na dificil arte de trabalhar em público, são os votos de uma pessooa que o conhece , por experiência própriia...

          A exibição desta comédia tem uma finalidade muito simpática: a de contribuir para o restauro da Igreja Paroquial.

          Espera-se que os habitantes de Vilar de ferreiros compareçam nos locais abaixo descriminados, para assistirem a divertissimos espectáculos e ao mmesmo tempo contribuírem para tão alto como significativo fim.

          Os referidos espectáculos têm lugar no dia 17 e 24, às 14h00, em Vilar, e no dia 26 às 16h00, em Vilarinho.

Continua    

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Segunda-feira, 9 de Junho de 2008

Folha-12b

 

necessário levantar muros, utilizar nascentes, arrotear terrenos ocupados por carvalhos, tojo, castanheiros, rosmaninho, torga, madressilvas e outras espécies da flora local para que fosse possível a fixação efectiva ali.

          Quem bem conhece a referida povoação que da Porqueira se prolonga em sentido descendente até ás margens do Cabril e apreciar a fertilidade daqueles campos e leiras cultivadas que do caminho antigo que ligava a freguesia de Vilar de Ferreiros com a de Paradança,  pela Lomba da Tabua,  se deixam ver, não pode tomar a sério o significado etimológico do topónimo Cainha (Lat. Canina), no sentido de relativa infertilidade ( "terra cainha") sob penna de desfigurar a realidade produtiva duma das mais ricas aldeias da nossa terra cujos moradores dalçi num assinnalável esforço de regeza ao longa dos tempos desbravou até junto da plaina de São Paulo, onde outrora a nossa freguesia teve uma capela consagrada ao grande Apostolo de Tarso. É nesta área que fica situado o "fragão de São Paulo" que serve de mmarco divisório entre Vilar de Ferreiros, Paradança e Mondim, na base poente do Toumilo e nas proximidades dos ribeiros Seco e Fragoazinhas.

          Para além do que fica dito convém recordar o facto de na Cainha se terem constituído três das mais abastadas casas de lavoura da freguesia de São Pedro de Vilar de Ferreiros, onde nos momentos difíceis recorriam muitos conterrâneos, e até de fora da terra, a pedirem quer dinheiro emprestado, a fornada, o azeite e o vinho que faltavam nos seus lares e que só eram retornados na próxima colheita. 

          Lembramos aqui  a casa do Carvalhal, a da D. Rosa, com sua capela privada, e a do seu irmão, o reverendo padre António Gomes Ribeiro, sem dúvida a mais asseada e florida casa de lavoura da freguesia, também com capela particular e uma  azenha donde saía o mais delicioso azeite do concelho, e das colmeias espalhadas pelas suas propriedades o mais afamado mel da região de Basto.

          Vizinha do Castroeyro, das Richeiras e do Monte Farinha em si, é natural que cedo se tenha iniciado o seu povoamento, de qualquer forma não temos conhecimento do aparecimento de vestígios arqueológicos na sua área e se existem estão cobertos pela poeira dos séculos.

          Finalizamos esta  humilde descrição lamentando que a Cainha não tivesse a seu tempo beneficiado da estrada que de Mondim segue para Vilar, tomando como era lógico uma linha que lhe foi cortada nas Secas de Campos, e desviou a estrada do antigo caminho romano em prejuízo do centro da povoaçã em causa. 

Costa Pereira

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INÉDITO

          Um Ano, Uma Flor, Uma Graça

          A Felicidade Perpassa

          Qual Auréola de luz

          Sobre teu rosto bambino

          Qual hálito Divino

          Do Deus - Menino - Jesus!

          De José Lopes, o Pascoal de Molares, para uma bebé dum ano feito, em 14/11/1978. 

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Continua

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Sexta-feira, 6 de Junho de 2008

Folha -12

 

 <EDITORIAL

          São decorridos quatro anos sobre o aparecimento desta modesta Folha Informativa, nascida em Junho de 1980.

          Até ao momento estão publicados doze números o que em termos de exemplares pblicados e distribuídos ronda os mil e quinhentos.

          O seu reduzido número pode no entanto iludir aqueles que se habituaram a ver somente valor nos grandes matutinos onde as tiragens correspondem à grandeza nem sempre exacta desses jornais e revistas.

          Pequenina como é esta folhazinhha procura e tem conseguido chegar com a sua humildade aonde chegam as suas ilustradas congéneres. Tem entrada na Biblioteca Pública de Braga, nos centros culturais da sua área,  nas Redacções dos jornnais da região, nos Orgãos Autarquicos concelhios e como se compreende é recebidda pelos associados e amigos do Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho de quem é mensageira.

          Com muitas lacunas, muito trabalho e verdadeira carolice, a nossa Folha vai continuar com a ajude de Deus a servir o folclore regional e quanto possível a história das antigas FERRARIAS. Porque tudo vale a pena quando a alma não é pequena, diz o poeta.

Borges

ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ

REFLEXÃO

          O homem distingue-se dos outros seres porque pensa antes de agir...Aquele que age antes de´pensar dificilmente age bem.

          Há portanto que pensar com a cabeça porque o coração tem diversas estradas e nem todas vão dar a Roma....

Costa Pereira

zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

CAINHA

          Localizada nas proximidades da sede de freguesia, a uns 4kms. distante da vila de Mondim, e atravessada pelo antigo caminho que de Basto seguia por Vilar de Ferreiros para Panóias, a aldeia da Cainha oferece ao apreciadoor das belezas rústicas um curioso quadro de vivência campestre com um fundo de misticidade representado no altivo Monte Farinha e nas piedosas e seculares alminhas da Cuscada , seu mais evidente testemunho de fé no coração dos seus habitantes.  

          Como acontedeu com todas as terras de caracteristicas acidentadas também a povoação da Cainha experimentou as mesmas dificuldades na implantação do seu agregado habitacional, dado que foi

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Terça-feira, 3 de Junho de 2008

Folha-11d

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NOTICIÁRIO

          O Terras de Basto que se publica em Celorico, teve a amabilidade de no seu nº 62, de 29 de Fevereiro pp, transcrever na íntegra o artigo publicado nesta Folha sob o titulo Isto é Folclore... da autoria do nosso conterrâneo José Borges.

xxx

          Porque na devida altura não se fez aqui referência à oferta que a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa, fez da sua medalha comemorativa dos 75º Aniversário ao nosso Grupo, vimos fazê-lo hoje e pedir desculpa ao nosso amigo Mário Machado, que foi o intermediário, por não termos feito pública divulgação antes.

         E já agora aproveitamos para informar que também no momento oportuno foi entregue pelo mesmo portador oferta idêntica à Banda de Zés P'reiras de Vilarinho.

xxx

          Deslocou-se recentemente a Lisboa a fim de visitar os filhos e netos, bem como para procurar resolver questões relacionadas com a vida cultural da freguesia, o reconhecido bairrista Sr. Manuel Lopes que se fez acompanhar de sua esposa.

xxx

          Do Movimento de Solidariedade Rural cuja sede fica na Av. Sidónio Pais, 20-4ºDtº -1000 Lisboa, recebemos um questionário a que já respondemos.

NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN

ADÁGIOS

Em Abril águas mil

x

Fraco é Maio que não rompe uma croça

x

A velha guardou a melhor cepa para comer as cerejas ao lume

x

Em Junho foucinhas no punho

x

Pelo San'Tiago apinta o bago

nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn

Saudades

          As festas de São Tiago

          Não se esquecerão jamais

          Vinha gente de todo lado

          Para ver os arraiais.

Naquela ermida mora

Nossa Senhora da Graça

Dá alegria a quem chora

E deita bênção a quem passa.

          Ó Senhora da Graça ilumina

          A minha pequena aldeia

          Com a tua graça divina

          E também a lua cheia.

          Três quadras apenas servem bem para demonstrar como o povo da nossa terra é bairrista e louco de Amor.

          Estes versos Vêm de São Paulo (Brasil) . O autor chama-se Joaquim Martins Ferreira. Nasceu em Vilar de Ferreiros há mais de cinco décadas. Partiu para o Brasil ainda jovem , mas a terra e Senhora da Graça foram com ele...>

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