Segunda-feira, 28 de Abril de 2008

Folha-9

< Editorial

          Como encerramento das nossas actividades folclóricas no decorrer deste  ano é digna de salientar a deslocação que fizemos a Lisboa nos  dias 13 e 14 de Novembro que em paralelo com a actuação que em Março fizemos em Verin (Espanha) constitui a coroa de glória do nosso Grupo.

          Só que a deslocação a Lisboa, por ser enquadrada nos festejos comemorativos das "Bodas de Diamante" da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa, e pelo impacto que teve a nossa actuação na "Feira Popular", bem como no programa da TV "Festa é Festa" , se nos afigura ter sido mais importante em moldes de divulgação da terra e do Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho.

          Para todos quantos contribuiram na concretização desta jornada cultural, especialmente à Direcção da Casa de Trás-os-Montes, ao seu associado Mário Machado, ao Sr. Nuno Ferreira Noronha e a tantos outros que nos deram o seu apoio, um particular abraço de agradecimento.

          Não há dúvida que esta viagem a Lisboa foi muito importante para nós, não só pelo êxito que constituiu a nossa actuação, mas sobretudo pelos contactos que nos foi dado travar  com pessoas e entidades como nós interessadas pela cultura popular da nossa região; e entre essas é justo salientar os digníssimos presidentes das Casas de Trás-os-Montes, do Rio de Janneiro e de São Paulo (Brasil), bem como o Dr. Artur do Couto, que para além da simpatia demonstrada pelo nosso Rancho se mostraram   dispostos a dar-nos outros apoios.

          Estas deslocações servem de facto ppara entre outrs coisas nos apercebermoos que é necessário não só dançar, cantar e tocar bem, mas também cuidarmos da nossa apresentação etnográfica que deve estar de acordo com o progressivo prestígio do GFRV. Se bem se lembram assim o recordou nessa ocasião o nosso sócio fundador Costa Pereira no decorrer da breve entrevista que travou com Júlio Isidro na tarde de 13 de Novembro nos ecrans da televisão.

          Também nós, todos, para corresponder às carências com que lutamos e em homenagem ao 31 de Outubro de 1982, data do 3º aniversário da legalização do Grupo, vamos ser: um por todos e todos por um.

Borges

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Lê e divulga a Folha Informativa do

Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho

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Continua

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Sexta-feira, 25 de Abril de 2008

Folha-8d

          Com uma vocação extraordinária para a poesia e prosa são inúmeros os trabalhos dispersos que José Lopes deixou publicados por jornais  e revistas do País e cuja reunião total ou em parte é uma divida que o concelho de Celorico de Basto tem para com este seu filho que poeta nasceu e poeta morreu....

          Autor com António Senra , outro poeta da região, da letra da Marcha de Vilar de São Pedro de Vilar de Ferreiros e de um poema consagrado à nossa Associação e publicado no nº 3 desta Folha Informativa, José Lopes jamais será  esquecido do povo que "tendo o Marão por encosto e da Virgem o grácil rosto no alto Monte Farinha" soube e saberá sempre preservar a memória dos amigos.

Costa Pereira.

UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

Noticiário

          Depois de ter actuado com êxito na simpática vila de Verin (Espanha) os dinâmicos elementos do nosso Rancho Folclórico já abrilhantaram também este ano festividades em Campos e nas vilas de Mondim e Celorico de Basto.

xxx

          O Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho solicitou a seu tempo um subsídio à Secretaria de Estado da Cultura destinado a auxiliar a construção da futura sede. O subsídio foi realmente atribuído, mas em vez de ser para o nosso Grupo foi parar a outro...

Assim não é fazer boa politica.

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São Cinco na Freguesia

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O 1º canta, toca e dança.

O 2º  Só canta.

O 3º  faz como o 2º, quando não representa.

O 4º  dá na pele.

O 5º faz como o 4º, mas com os pés e a cabeça.

Quem são os cinco?

xxx

Só mais uma...

          Era romano. O povo da nossa freguesia honrou-o com monumento, hoje desaparecido, mas que ainda conserva memória do local. De que figura, monumento e local estamos a recordar?

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Pensamentos

          Não tenhas espírito provinciano.- Dilata o teu coração, até que seja universal, "católico". Não voes como ave de capoeira, quando podes subir como as águias.

Mons. Escrivá

xxx

          Ser filho dum homem que trabalha , é ser filho de boa familia.

José A. Macedo.

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São Cinco na freguesia

por ordem de legalização:

1º Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho

2º Coro Coral de N.S. da Graça, de Vilarinho

3º Grupo Cultural e Recreativo de Vilar de Ferreiros

4º Banda de Zés P´reiras, de Vilarinho

5º Vilarinho Futebol Club

xxxx

Só mais uma...

          São Paulo, capela e / ou plaina de São Paulo >

 

 

     

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Terça-feira, 22 de Abril de 2008

Folha-8c

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As Desfolhadas na região de  Basto

           As desfolhadas são a par das vindimas, das matanças e das sachadas uma das actividades rurais que mais impacto e alegria despertam na gente do campo.

          Durante este trabalho as pessoas que nele participam têm tempo para o fazer cantando, contando histórias, abraçando-se animadamente -  sobretudo quando aparece uma espiga de "milho-rei", milho vermelho - e até rezando.

          Na nossa freguesia esta operação de retirar a espiga da planta decorre muitas vezes no próprio local onde o milheiro nasceu e amadureceu, depois de previamente cortado e amontoado no sítio que há-de servir de desfolhadouro.

          Feita a descamisa foliosamente, são as espigas transportadas em cestos, ora para os palheiros, ora para os canastros ou espigueiros, consoante a intenção que se tem de as malhar mais cedo ou mais tarde.

          Terminada a desfolhada é a palha enfeixada em pequenos molhos que depois são reunidos à volta de uma vara ou de uma árvore disposta na borda das leiras e lameiros originando as tradicionais medas ou meroucas que enfeitam a paisagem campestre do norte de Portugal durante as épocas de Outono e Inverno.   

          Esta palha destina-se à alimentação do gado vacum e vai sendo retirada das meroucas consoante as necessidades, durante a quadra invernosa.

          Depois de bem seca a espiga, o que sucede por acção do Sol  e do  vento, procede-se à malhada, acto de separar o grão  do carolo.

          Seco o grão, dá o mesmo entrada em grandes caixas donde vai sendo retirado ao longo do ano em foles para o moinho e aí transformado em farinha que há-de dar origem ao tão apreciado pão-milho ou  broa.

          Não se tratando de nenhuma novidade para os habitantes da freguesia de São Pedro de Vilar de Ferreiros, o presente registo à volta das desfolhadas, achamos entretanto oportuno recordar esta tradição na Folha Informativa do GFRV para alertar as camadas mais jovens da terra no sentido de verem nesta actividade rural um pouco das suas raízes ...

Costa Pereira

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JOSÉ LOPES

          Nasceu este nosso saudoso amigo na freguesia de Molares, concelho de Celorico de Basto, a 17 de Maio de 1922, tendo falecido no hospital de Arnoia, a 13 de Abril de 1981 e sepultado no cemitério de Britelo, no dia seguinte.

          Foi empregado das Caves do Campo, na sua terra -natal.  Foi funcionário da Casa do Povo de Fermil de Basto. Mais tarde desempenhou o cargo de fiscal de obras na barragem da Venda Nova, tendo acabado por se dedicar ao ensino oficial na qualidade de Regente Escolar, missão que desempenhou em São Mamede de Coronado (Santo Tirso) e em Guilhufe (Penafiel).

          Desiludido com a remuneração atribuida ao professorado primário de então, resolveu regressar ao seu concelho que muito amava deixando entretanto amigos e admiradores por toda a parte aonde passou.

          Tendo casado, no Porto, com D.Maria Eugénia Rodrigues Lopes fixou residência no lugar de Carril, Celorico de Basto, depois de ter vivido algum tempo em Molares. 

continua

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Sábado, 19 de Abril de 2008

Folha-8b

Um Pedaço da Nossa Terra

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          Com a sua capelinha consagrada a Santo António, uma escola primária, um cemitério local e uma laboriosa população rural entregue ao arranjo dos canchos, várzeas e bouças tão características daquela sedutora povoação alcandorada no topo daquela também encantadora colina que mais parece um patamar de acesso ao conhecido alto da Toutuça, a aldeia de Vila Chã é, podemos dizer, a rainha duma pequena mas muito curiosa mesopotâmia que as águas do da Cabril e do Cabrão artisticamente moldou em território das antigas Ferrarias de Entre Tâmega e Douro.

          Sendo uma das sete povoações que formam a freguesia de São Pedro de Vilar de Ferreiros, a aldeia de Vila Chã é também parte da vizinha freguesia do Bilhó. Facto que tem levado alguns tratadistas menos informados a integrá-la erradamente por inteiro nos limites desta última autarquia quando na verdade Vila Chã já no séc.  XIII fazia parte do território da actual freguesia de Vilar de Ferreiros com a designação de Villar Plano

          Na conta dos menos esclarecidos é com certa pena que incluímos aqui os responsáveis da "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira"  pelo capitulo correspondente a Vila Chã; pois que no referente à nossa, a localiza apenas no Bilhó. E muito embora essa falta de rigor histórico não nos prejudique frontalmente o direito à posse de um pedaço da nossa terra, entendemos ser conveniente trazer ao conhecimmento dos nossos autarcas toda a prosa que nos motivou o presente comentário, ora vejam: " Vila Chã - lugar da freguesia do Bilhó, concelho de Mondim de Basto.

          Trata-se de povoação muito anterior, pelo menos em origem, ao séc. XII, não só pela arqueologia das imediações ( edificios de tipo dolménico e castros, um talvez ao nascente no alto da Tontuça, isto é, antigamente Toutuça,  derivado de "Touta" < lat. capita, pelo sufixo - uça) mas ainda pela toponímia, pois que o elemento vila revela "villa" agrária, quie existiu num plaino abaixo do cume da Tontuça e sobre a margem esquerda do rio antigamente chamado Ovelhó (de Oveliola), origem de Bilhó, designação da freguesia a que pertence o lugar".

          O  rio em questão é como se sabe o rio Cabril, afluente do Tâmega, e que no lugar  das Mestas recebe as águas do ribeiro Cabrão após este contornar Vila Ch«a pela margem direita e atravessar a nossa aldeia de Covas, vizinha das famosas "Fisgas de Ermelo"

Costa Pereira

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Reflexão

O Amor e o Ódio

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Por: António Meixedo

           O Amor é a palavra abstrata mais significativa de qualquer gramática.

          O ódio é semelhante a dois condutores de cargas diferentes que ao tocarem-se se repelem dando origem a desastrosas consequências.

          O Amor gera a paz e a concórdia entre os homens, filhos de Deus.

          O ódio é uma força que repele.

          O Amor é uma força que atrai .

xxx

          Tomando a correcta análise feita do Amor pelo nosso amigo Meixedo, vamos procurar tratar o amor com mais amor.

continua     

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Quarta-feira, 16 de Abril de 2008

Folha-8

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<Editorial

          Prefez em Junho passado dois anos de existência esta Folha Informativa. A efeméride passou despercebida dos leitores. Compreende-se...

          Como poderia ser de outra forma se até nós, os responsáveis nos esquecemos do acontecimento!...

          Seja como for não é esta a melhor e mais correcta maneira de prestigiar o trabalho desenvolvido em prol duma colectividade com fins culturais  e recreativos...Mas este ano assim aconteceu!

          Esperemos que futuramente estes pequeninos nadas sejam evitados para não gerar possíveis equívocos no espírito daqueles que mais afastados da vida intterna do GFRV se vêem obrigados a fazer tudo...por telepatia. Isto é, adivinhar o que se passa de mais importante dentro da nossa Associação, através duma Folha Informativa que não está a ser devidamente informada, nem divulgada.

          Sem noticias não há informação

José Borges Lopes

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Os Dez Mandamentos do Regionalista 

          1º - Amarás o vinho de Portugal porque não há outro igual.

          2º - Não trocarás em vão os frutos da tua produção.

          3º - Guardarás os usos e tradições da terra portuguesa porque não não há outros de maior beleza.

          4º - Honrarás os nossos linhares porque quem linho fia ouro cria e quem não cria não fia.

          5º - Não matarás a nossa agricultura porque dela nos vem a fartura.

          6º - Não adulterarás os géneros que Deus nos deu porque é pecado que brada ao Céu.

          7º-  Não tirarás a lã ao ovino para vender ao estranggeiro, sem a fabricar primeiro.

          8º-  Não caluniarás a industria nacional porque é abrires o teu coval.

          9º - Não desejarás a ervanária estrageira porque  não há outra mais medicinal que a flora de Portugal

        10º- Não cobiçarás águas nem bebidas que não sejam de Portugal, porque te arruinam a bolsa e fazem mal

           Estes 10 mandamentos encerram-se em dois que convém saber: amar a nação sobre todas as coisa eos seus produtos como a nós mesmos.

Abade de Baçal

continua

 

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Domingo, 13 de Abril de 2008

Folha-7d

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Noticiário

          O GFRV que já o ano passado se deslocou a Verin (Espanha) com o Rancho Folclórico, mais uma vez teve a deferência dos seus amigos daquela encantadora vila espanhola para actuarmos ali no dia 28 de Março findo. Prevemos também saídas nos proximos meses, entre outras,  às seguintes terras: Mondim, Celorico e Ermelo.

xxx

          Tivemos conhecimento que está em perspectivas a realização de mais uma "Semana Trannsmontana" a organizar pelo pelo Casino do Estoril com a colaboração da Casa de Trás-os-montes  e Alto Douro de Lisboa.  

          Oxalá que esta louvável iniciativa se concretize e o nosso Rancho Folclórico não seja esquecido pelos organizadores, dando-nos a honra de continuar a participar em acontecimentoos regionalistas de tão elevado nível como foi o da "Semana Transmontana" de 1978.

xxx

          O Rancho Folclórico da Casa do povo de Godim (Regua) vai realizar no próximo dia 4 do corrente mês de Abril, o primeiro Festival de Folclore Internacional do Douro.

          Colaboram nesta iniciativa as Câmaras de Régua e Vila Real, a Secretaria de Estado da Cultura, Embaixadas  e Consulados de vários píses, FAOJ, Junta Central das Casas do Povo, etc.

xxx

          A delegação regional do FAOJ de Vila Real está a promover cursos práticos de tecelagem de linho a funcionar em Limões  (Ribeira de Pena) e em Agarez (Vila Real).

          Para além do FAOJ também colaboram as câmaras e autarquias locais.

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Novos Corpos Gerentes do GFRV:

Assembleia -geral

Abilio da Silva

Manuel Pires da Costa

Manuel Serafim Morais

António Carlos G. Brizida.

Conselho Fiscal

Armindo da Silva Morais e Mota

Carlos Ribeiro da Silva

Manuel Mário Borges Lopes

Direcção

Eduardo Pires Moraiis Miranda

José Oliveira Brizidda

Manuel Lopes

A. MManuel Silva Gonçalves

José Francisco MMorais Ribeiro

Serafim da Costa

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Você sabia, mas...

São lugares da freguesia que todos conhecem por certo:

..XE....

..ca..

To.....

FO..........

.....lo

...to

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Caros Consócios:

Se realmente esta Folha Informativa é

pesadona, tornai-a leve e moderna com

colaboração ao gosto de todos. Escrevei,

sugeri, criticai.

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Assim também eu sabia....

( 1- Rixeiras; 2- Cucaça; 3-Toutuça; 4- Fontrigueira; 5-Toumilo, e 6-Souto) >

 

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Quinta-feira, 10 de Abril de 2008

Folha-7c

          Primeiro um "villar" inicial, no sentido territorial agrário, depois derivado ao seu desenvolvimento económico e social, com o sentido actual de vila, que acabaria por perder, a povoação de Vilar de Ferreiros ao longo dos séculos conservou a sua qualidade de sede administrativa e religiosa que nasceu e se organizou à sombra dos montes fortificados dos Palhaços  e Toutuça.

          A discrição vai longa e a paciência do leitor tem limites. Por isso fico-me por aqui, convencido de que divulgando a história da nossa terra prestei pelo menos...homenagem aos nossos antepassados.

Costa Pereira

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Os Moinhos d'Água

          Ao percorrer as margens dos rioos e ribeiras da nossa terra ou seguindo o curso das muitas "levadas" de regadio existentes por todo o território das antigas Ferrarias, o viajante deppara a cada passo com uma ou outra construção modesta donde sai um som harmonioso e ritmado que parece convidá-lo a suspender a marcha: é o conjunto barulhento do movimento do rodizio,mó e taramela, originnado por acção da água contra as penas...    

          De remota origem, estes engenhos representam na história das comunidades rurais um sinal de independência em relação à forma de se bastarem a si proprias, transformando os cereais que a terra produz sem necessidade de saírem do seu povoado.

Portanto os poeticos moinhos d'água são monumentos históricos e etnográficos que as populações actuais têm o dever moral e civico de defender.

C.P.

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ABADE DE MIRAGAIA

          Nasceu, em Corvaceira, freguesia de Penajóia, a 14 de Novembro de 1833, e faleceu no Porto, a 17 de Junho de 1913.

          Foi durante 49 anoos, até à morte, pároco de Miragaia, embora antes tivesse sido apresentado e colado da abadia  de Távora; como primeiro havia sido examinnador prosinodal e professor do seminário de Lamego, onde concluiu o curso do seminário em 1850. Em 1856 formou-se em Teologia na Universidade de Coimbra e chegou a exercer as funções de Vigário Geral da sua diocese (Lamego).

          Colocado na igreja de Miragaia ,em 18864, colaborou com Pinho Leal  na publicação de: "Maria Coroada ou cisma da Granja de Tedo", 1879, que é a história de um célebre pseudo-hermafrodita, António ou Antónia  Custódio  das Neves , que depois faleceu no incendio do Teatro Baquet.

          Depois da morte de Pinho Leal, em 1884, ficou interrompida a publicação do dicionário "Portugal Antigo e Moderno", que ia no Tombo X e no artigo Viana-do- Castelo.

O Abade de Miragaia, padre Pedro Augusto Ferreira, que fora um dos seus colaboradores foi convidado  continuar a  obra, publicando -se assim o final do tomo X e os tomos XI e XII.

          Era sócio da Associação dos Arquitectoos e Arqueólogos Portugueses e " Sociedade Camoneana".

          A freguesia de Vilar de Ferreiros teve no Adade de Miragaia o seu mais foamoso divulgador  histórico.

          Era amigo pessoal do padre Rodrigues de Morais, a quem também muito deve a nossa freguesia.

Costa Pereira

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Segunda-feira, 7 de Abril de 2008

Folha -7b

 

          Mas para melhor se entender as origens da da nossa terra, que outrora foi muito importante no sector económico da região de Basto, mormente no campo da industria ou exploração mineral, vou transcrever parte do que diz o volume 35 da Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, depois de ter seguido e comentado o Portugal Antigo e Moderno:  

          "Avultam no termo desta paróquia os montes: "Toumilo" (que parece ser um n.pessoal de origem germânica Toumiro, evolução de Teodemiro, sem dúvida) , " ao Sul,  coberto de medronheiros e pinheiros, e também produz cereais. Nele abundam lobos e se encontram ainda javalis....Tem uma grande depressão em frente da aldeia de Covas ( o que explicará topograficamente este topónimo),. "mas depois eleva-se bastante até ao Alto da Toutuça" (ou Tontuça, que veio de Toutoça, derivado notável de " Touta< capita, o que explica perfeitamente o significado toponímico de acordo com a topografia de sempre).

          Monte Farinha , ao Norte de Vilar de Ferreiros, e coroado pela capela de Nossa Senhora da Graça. Montes Palhaços (de um termo arcaico "Palhaços", derivado de palha: cp. pedraço, telhaço,etc.), " a Nordeste. São notáveis estes montes porque neles se vêem largos cordões de pedra em montão, ruínas de muros antiquíssimos, que a tradição local diz serem obra de Mouros, e também dá o nome de Mina dos Mouros a uma gruta ou pequena galeria subterrânea, que ali se vê, na qual o povo julga existirem grandes tesouros guardados por uma moura encantada lindíssima".

          "Além do topónimo antroponímico Toumilo, de origem germânica, um eco da pré-nacionalidade da região, a toponímica pouco mais interesse oferece:

           Vila Chã contém o elemento arcaico "villa", com o adjectivo topgráfico bastante para se ver que não tem sentido municipal, mas territorial -agrário, que vigorou até ao século XIII (o que marca ao topónimo um limite de antiguidade no sentido directo); Vilarinho pode designar um "vilarinho" inicial ou povoação que nasceu cerca de Vilar e por isso tirou deste o nome, pelo diminutivo aconselhado pela posterioridade; Cainha deve reflectir o adjectivo "Cainha" (< lat. Canina), no sentido de relativa infertelidade ( sc terra cainha) , pouca produção; Pedreira pode significar um facto arqueológico; enfim Vilar de Ferreiros contém no termo toponímico Vilar ( o único inicialmente, pois de "Ferreiros" foi aplicado posteriormente para diistintivo dos muitos vilares do Norte do País; recorrendo a uma industria local, alias antiquíssima ) uma alusão a um "villar" estabelecido sobre si ( não parece aceitável aqui o inicio em fracção de "villa" agrária) talvez ainda muito antes da Nacionalidade. O determinativo deferenciador  "de Ferreiros" é muito moderno, e a verdade é que nada tem directamente, com a designação antiga  desta freguesiia, Ferrarias ( de "ferraria", oficina siderurgica) embora aluda ao mesmo facto".

continua

 

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Sexta-feira, 4 de Abril de 2008

Folha-7

< Editorial

          Por determinação estatutária decorreu, a seu tempo, mmais um acto eleitoral do qual resultou a eleição dos  novos corpos Gerentes da nossa Associação.

          Da ocorrência ressultou também a escolhha do  mmeu nome para presidir à nova Direcção e por aderência do cargo director desta Folha Informativa. Se dirigir um orgão executivo, como é a Direcção, exige trabalho e espírito de equipa, também dirigir um boletim com as caractrísticas da nossa Folha tem as suas dificuldades.

          Com isto pretendo allertar os prezados consócios , mormente os que já ocuparam lugares directivos em anteriores direcções , no sentido de apoiarem incondicionalmente aqueles que agora começam.

          Lá diz o adágio: " Aonde todos trabalham,  Deus ajuda".

O Director

Eduardo Pires M. Miranda

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Origens da Nossa Terra

          Com origem na ocupação e exploração da terra chã e ribeirnha que a seu tempo os habitantes do cimo das montanhas começaram a fazer nas proximidades dos castros, o território que constitui a actual freguesia de São Pedro de Vilar de Ferreiros  é não só consequência desse factor histórico, como também um motivo provocado pela necessidade das populações se unirem e organizarem social e administrativamente dentro da sua região .

          Embora se desconheça a data em que estes acontecimentos se deram, tudo indica ter sido muitos anos antes da Nacionalidade, visto existirem documentoos do século XIII a confirmarem que nessa ocasião já a unificação das diferentes aldeias se tinha dado e o território das antigas Ferrarias (actual freguesia de Vilar de Ferreiros) era o mesmo de agora, com a vantagem de nessa altura ter categoria municipal que lhe teria sido dada ou renovada pelos nossos primeiros reis.

          Talvez pela sua pouca importânciia naquela epoca e por não ficarem na linha divisória do território, excepto a aldeia  de Campos que é referenciada pelo topónimo "Crastueiro", só em documentos posteriores encontramos registadas as povoações de Covas, Pedreira e Cainha, que julgamos já esistiriam, porque como as demais deixam ver ou adivinhar sinais de castros nas vizinhanças.  

continua

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Terça-feira, 1 de Abril de 2008

Folha-6d

rudimentares ou sofisticadas, introduzida no alambique , onde é destilada. A esse liquido, a que chamam "troça" na nossa freguesia, se dá em seguida entrada dele noutro alambique mais pequeno afim de ser refinado e dar finalmente origem à  água-ardente ou bagaceira de Basto.

          Os alambiques na nossa região estão instalados no mesmo imóvel das azenhas e por  que começam a funcionar logo após o fim das vindimas a sua laboração é o prelúdio da entrada em actividade das azenhas, que na área das antigas Ferrarias se destinam a moer azeitona.   

Maria de Fátima  F. Lopes.

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Pensamentos

A casa conjugal também é um templo, e a maternidade uma religião.

Ramalho Ortigão

xxx

Um ninho tem tanta poesia, tanto mistério, tanta castidade, como um berço onde dorme a inocência.

João Grave

xxx

Sem religião não há civilização verdadeira; sem civilização não há bons costumes, e sem estes não só a liberdade não é possível, mas nem sequer a sociedade.

Alexandre Herculano.

=========================

Noticiário

          A chegada da luz electrica à nossa freguesia como era de calcular começou de imediato a produzir efeitos positivos. De modo que para além dos benefícios já aqui anunciados temos agora a registar a abertura de um café no centro de Vilarinho.

xxx

          O nosso director está  de parabéns dado que  sua dilecta esposa, Miquelina Morais e Mota, lhe ofertou, no dia 4 de Outubro, uma linda filhinha, a quem foi dado o nome de Dalila Maria Rego Morais Mota.

xxx

          Grande amigo e socio fundador do GFRV, o josé Francisco Borges Lopes  consorciou-se no dia 5 de Setembro com Maria de Fátima Ferreira Lopes, facto que registamos com votos de parabéns.

==========================

Você sabe, mas...

Com  palavras da  topografia  vamos ao nosso passa-tempo:

          ...T...

          .O...

          ...P..

          .O..

          G........

          . R......

          . A.....

          F......   

. I.. - ...

. A....

=========================

ABADE DO BAÇAL

          Investigador  histórico-arqueológico notável, nasceu em Baçal (Bragança) em 1865 e ali morreu em 1947.

          Reitor da terra de sua naturalidade e Director-conservador do Museu Regional de Bragança, que hoje tem o0 seu nome, o padre Francisco Manuel Alves , escreveu entre outras obras de valor arqueológico e etnográfico : " Memórias Arqueológico-Históricas do  Distrito de Bragança",  "Trás-os-Montes" e " Castro de Avelãs", etc.

          Honremos o seu nome, que bem merece.

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Assim também eu sabia....

          ( 1- Toutuça; 2- Covas; 3- Campos; 4- Fojo; 5- Grandacha; 6- Prazinho; 7- Várzeas; 8- Fráguas; 9 - Vila-Chã, e 10 - Cainha.) > 

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