de uma das "Fráguas" das antigas FERRARIAS , relacionamos com toscas construções feitas com arcos de ferro e suportes especiais para neles fazer molduras da peça a fundir, quando não anéis empregados em sortilégios ou magia, tão do espírito da gente de São Pedro de Vilar de Ferreiros e coeva da formação e origem do topónimo em foco. Eis o que em resumo se nos oferece dizer do étimo e significado de um termo usado pelos nossos antepassados para dar nome a certo lugar da nossa freguesia , hoje como tantos outros, por afastado do povoado, sujeito a cair no esquecimento..
Costa Pereira
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Toponímia local
Vamos recordar hoje alguns dos termos usados na nossa freguesia para distinguir lugares ou propriedades cujo apelido ande relacionado com a actividade agricola que desde há seculos aqui se pratica e é testemunhado pelos topónimos seguintes:
Barbeito = lugar de Vilarinho
Borralheiros = lugar da Cainha
Cachada = lugar de Vilar
Campos = aldeia da freguesia
Cavada = lugar de Vilar
Gandra Chã = lugar de Vilar
Quinchoso = lugar de Vilar
Seara = lugar de Vilar
Uchas = lugar de Vilar
Valdieira = bairro de Vilar
Varzea = lugar do Toumilo (ao fundo do Brigadeiro)
Quintela = lugar da Pedreira
Regenga = lugar de Vilarinho
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Carta ao meu Amigo
Prof. José Lopes
Se a morte o não tivesse vindo retirar do nosso mundo físico como aconteceu num destes meses de Abril do ano de 1981, esse saudoso amigo e companhheiro de letras faria 65 primaveras já no próximo dia 17 de Maio. Mas porque assim o determinou Aquele que não tem que adr nem pedir opiniões ao ser humano, vai fazer no dia 13 seis (6) anos que o Prof. Lopes, de Molares, nos deixou....
A carta que vamos transcrever foi-lhe por nós dirigida em termos públicos através do já desaparecido jornal A VOZ de CHAVES, de 28/4/1966, precisamente há vinte e um ano e revela a ignorância que até nos mais esclarecidos grassava então em terras de Basto. Por isso que esperar, ainda hoje, dos juizes de fora?!!! Enfim, vamos à carta:
"Prezado Amigo:
Através da transcrição do "Noticias de Basto", tive conhecimento do vosso artigo "Nossa Srª. da Graça em Mondim de Basto" publicado em "A VOZ de CHAVES", o qual muito apreciei por através dele verificar mais uma vez que o meu Amigo continua a ser um dos óptimos divulgadores de tudo o que pode interessar à Imprensa regional, e particularmente à região de Basto.
Entretanto sinto obriogação de lhe fazer um rápido aditamento - não quero dizer correcção porque a palavra não é justa atento o carácter ligeiro do vosso escrito - relativamente aquele passo em que se afirma : " há ainda um (....) ponto muito obscuro , o qual é sobre os direitos paroquiais e administrativos sobre o Santuário, tão requestrados pela sfreguesias de Atei, Vilar de Ferreiros e Mondim".
Eu sei que saber esperar é uma grande virtude, mas não posso conter-me sem vos dizer que nesse campo nunca se pôs qualquer dúvida referente a Mondim que apenas tem pretendido demagogicamente introduzir-se na administração do Santuário depois que o Código Administrativo impôs a criação de uma Confraria autónoma para o reger. Conseguiu que a maioria dos elementos desta confraria fossem de Mondim e nesse sentido obteve , há quase um século uma Sentença favorável do Supremo Tribunal Administrativo.
Mas hoje depois da concordata de 1940 , o Código Administrativo não tem competência em matéria de administração dos bens das confrarias ! A sentença de nada vale.
Quanto a Administrações, de carácter religioso ou civil, nunca se pôs qualquer problema , nem nunca se agravou algum litígio.
Basta o meu Amigo consultar Pinho Leal, ou determinados Dicionários Geográficos mais desenvolvidos , bem como a Enciclopédia Luso- Brasileira ,
continua
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. Folha-32
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