< EDITORIAL
Mais um aniversário sobre o aparecimento da nossa Folha Informativa ocorreu recentemente. Dessa ocorrência derivou esta modesta publicação entrar no seu VIIº ano de activo labor em prol do Folclore, da Etnografia e da Informação relacionada com o GFRV, e da sua área de actividade: a região de Basto.
Consciente do seu potencial histórico e cultural, são Pedro de Vilar de Ferreiros tem sabido defender com maior ou menor garra esses pedaços de "portugalidade" pouco a pouco desaparecidos com a perda da antiga municipalidade das FERRARIAS, sem para isso precisar de recorrer ao apoio do vizinho prior...Usando da prata da casa e enquanto houver tradição na alma desta gente dantes quebrar que torcer, lá vamos cantando e rindo....
Costa Pereira
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O COUTO (das FERRARIAS)
Sobranceiro à aldeia de Carrazedo ( São Cristávão de Mondim) e no extremo poente da Serra de Campos , fica situado o alto do Couto ou Couto de Campos. Local que há mais de sete séculos vem servindo de referência divisória entre as freguesias de Vilar de Ferreiros e Mondim de Basto, como podemos ver mediante a linha 31, pág. 13, do trabalho " A região de Basto e As Ferrarias Entre Tâmega e Douro", onde aparece citado: cotu de Carrazedo.
Pode acontecer que tal designação derive do facto do monte em causa, por perder ali a cauda, tivesse recebido como prémio de "rifa" o designativo. Mas porque tal apreciação cabe aos etimilogistas estudar, nós vamos deixar aqui pela boca do prof. Jorge Dias o conceito do termo na versão do título: " Os coutos não são propriamente baldios do povo. A maioria das lameiras ou lameiros foi outrora dividida por vários vizinhos, cujos herdeiros ainda hoje pagam as respectivas contribuições aoa Estado".
No caso do Couto de Carrazedo ou de Campos, se desses "coutos" algumas vez se tratou, foi a seu termpo bem repartido pelos vizinhos de Campos (Vilar) e Campos(Mondim).
JC
. Folh-33d
. Folha-33
. Folha-32
. Verdadeiro modelo de São ...